A dança do ávido.
Cada lugar um cenário.
Cada cenário uma cena.
Cada cena um beijo.
Cada beijo uma farsa.
Cada farsa um disfarce.
Pouco a pouco,
um a um,
dois a dois,
três a três.
Pecados somados,
divididos,
compartilhados.
A dança começou,
avista na pista,
acomete.
O ritmo é quente,
coreografia em mente.
É sempre a mesma:
dança com um,
outro,
outro
e mais um.
No embalo do promíscuo.
Dança cansa,
descansa canta,
ao som do refrão:
Dê-me, dê-me mais. Dê-me, mais. Dê-me, dê-me, mais.
Thiago Bailão.
Cada cenário uma cena.
Cada cena um beijo.
Cada beijo uma farsa.
Cada farsa um disfarce.
Pouco a pouco,
um a um,
dois a dois,
três a três.
Pecados somados,
divididos,
compartilhados.
A dança começou,
avista na pista,
acomete.
O ritmo é quente,
coreografia em mente.
É sempre a mesma:
dança com um,
outro,
outro
e mais um.
No embalo do promíscuo.
Dança cansa,
descansa canta,
ao som do refrão:
Dê-me, dê-me mais. Dê-me, mais. Dê-me, dê-me, mais.
Thiago Bailão.
6 Comments:
Olha, como ja comentei, axei a poesia muito boa...
Expressa bem algumas situações passadas! Me identifiquei até demais!
Mas agora to entrando numa fase "Egoísta". Chega de dançar um pouco, afinal assim agente sempre dança no final (literalmente falando).
Sem comentários quanto a estrutura, e bla bla bla!
Achei ótimo, ponto!
14:12
Digno!
adooooro!
kkkkkkkkkk
gimme more, gimme gimme, gimme more
vamos musicar essa poesia?
eeeeeeeeee
e a fotinha a la justin!
a melhor!
18:47
Thi- Faz muito tempo que eu não comento, mas simplesmente arrasou! E na vida ou no tempo dança quem quer, tem gente que desconpassa e tem gente que sempre passa. E se na dança o desejo expressa o seu alter-ego (?) duplicado, por que não dançar se o querer mais vai sempre querer mais em qualquer melodia? E ê Brit-vadia-linda! Claro, amei!
Anny - como tudo deve ser, um dia a gente vai sofrer e se tudo realmente deve ser, aquele guarda ainda vai existir pra mostrar que na Realidade a gente vive, mas no Sonho a gente invente. E quando o sonho não dá certo, é só desinventar. Às vezes, também, tem razão as suas palavras: que se dane o sonho ou o amor, pois ambos podem mesmo ser apenas um refúgio agonizante para aqueles que não conhecem a realidade e pensam que ela sufoca. Ela não sufoca, ela faz a "prosa da verdade" e ela é você, Anny! A Anny escrevendo é tudo!
Ju (primeiro, desculpa eu demorar 4 meses pra comentar seu conto-crônica) - Se pudesse ser apenas egoísmo, não existiria essa fundamentação de carência. Mas logo um depende do outro. Já rendi milhares de elogios à sua história, não é? Mas seria bom eu falar aqui o quanto adorei o seu jogo de palavras, a maneira de "acostumar" a quem lê com as rápidas decisões em contraposição á lenta espera ocorrida. Metáforas magníficas, uma bela ironia estampada do cotidiano. Nada tem valor diante da conhecida vulgaridade à qual se sujeita o homem para satisfazer seu inóspito, nocivo e feroz ethos. E assim vivemos todos, e assim, como você escreveu, vivem todos os seres humanos: em busca de si em si mesmos.
Beijos! Saudades!
11:10
Prazeres, prazeres...
18:19
Perfeito
1x0 pro Thiago... como se fosse um jogo.
mas no fim, escritores e poetas, todos jogam com palavras!
.
parabéns!
03:05
Pois é. Elas nunca sabem, mas sempre acham que sabem.
Ou não.
Estou precisando mesmo cair sozinha.
Um beijo.
02:50
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